Foto: DIVULGAÇÃO
Graças a um órgão especial situado no interior de seus ouvidos, os gatos são verdadeiros mestres em acrobacias
No interior do ouvido, os gatos possuem um órgão vestibular particularmente bem desenvolvido que lhes permite executar façanhas em termos de equilíbrio, bem como voltar-se e fazer giros sobre si mesmo durante uma queda. Como mostra a seqüência fotográfica, numa situação de queda, ele primeiro gira a cabeça, depois as patas anteriores, em seguida as patas posteriores, até aterrissar em pé. Chega ao chão são e salvo, desde que a altura da queda não seja excessiva. Há notícias de gatos que despencaram até do 6º ou 7º andar e saíram ilesos.
Esses incríveis acrobatas são também perfeitas máquinas de caça graças às suas extraordinárias habilidades de movimento. Os gatos são capazes de subir por superfícies quase verticais e de saltar sem esforço tanto em altura quanto em distância; são capazes de passar sem sentir vertigem sobre os tetos e torres mais altas. Neles, os movimentos da cabeça, dos olhos e dos músculos constituem em boa parte reflexos gerados pelos estímulos que vêm do seu sistema vestibular, regulador da sua capacidade de equilíbrio. Apesar da sua habilidade para saltar, o gato, no entanto, pode ter problemas nas descidas. Ele as enfrenta agarrando-se com as patas anteriores e procedendo com muita cautela, a cabeça para baixo. De todos os felinos, apenas o leopardo nebuloso e o margay são capazes de descer de uma árvore com a cabeça para baixo e, mesmo assim, saltar sobre a presa, sem antes firmar as patas sobre a terra nem que seja por alguns momentos.
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